4.3.12

Fevereiro, 34

Fevereiro passou assim, correndo. Foi meu aniversário, mas eu nem vi. Foi carnaval, mas eu nem vi também. Com o frio certas coisas perdem a graça. Sou Pisciana, sou do Verão. Estranho celebrar no frio. Fevereiro passou e deixou na memória a primeira vez que todos ficamos doentes aqui em casa. Virose. Fevereiro me ensinou as duras noites que a gente não dorme, vigiando o neném, com medo de que ele vomite e engasgue; com medo de que ele não respire por conta do nariz entupido... ahhh.. Fevereiro.. meu mês de Fevereiro. Em Fevereiro eu tenho mais saudade do Brasil. Tenho mais vontade de estar perto dos meus. Fevereiro é quando bate minha "Cabin Fever", quando minha paciência com o inverno termina, quando tudo que eu quero é reclamar do calor. E nesse Fevereiro viajamos só nós três. E o Vince.. ahh .. o Vince deu seus primeiros passinhos! 


Em Tempo: virei 34. Olho no espelho e vejo a barriga de uma pessoa que já passou por uma gravidez. Penso... preciso malhar. Vou até o armário e olho meus bíquinis... desejo cada um deles e sei que FELIZMENTE não existem marcas que eu queira esconder (exceto o "muffin top", que pode ser consertado). Então, mentalmente, agradeço minha mãe. Porque lá atrás, enquanto eu ainda era adolescente, ela vivia dizendo sobre a importância de manter a pele hidratada. Desde os 18 anos tenho um ritual de banho (que é meu momento sagrado do dia). Depois do chuveiro, passo por um segundo banho de hidratante. É assim - TODO DIA!!! Meus escolhidos, já há uns 10 anos, são os hidratantes da marca St. Ives, que a gente encontra no Brasil fácil. O tubo custa mais caro - geralmente cerca de R$ 22 contra não mais que U$ 5 aqui nos EUA -, mesmo assim vale a pena, porque a quantidade compensa. O conselho da Dona Sônia valeu a pena!!! 

9.1.12

em forma

Acredito que, pelo menos, nos últimos dez anos minha grande intenção de ano novo foi: começar a academia. Eu bem levei a intenção a serio em 2004/2005, fui firme e fiel a minha rotina de exercícios, mas dai acabei me envolvendo em novos projetos e a academia entrou para segundo plano... depois terceiro, até que ficou esquecida de vez. Quando morava em São Paulo a minha intenção virou até promessa de reveillon e, logo na primeira segunda do ano de 2009, fui com minha amiga Alice conhecer os estabelecimentos na região do bairro de Perdizes. Pobre de mim... literalmente... Sabe aquele dito popular "de intenções o inferno esta cheio" .. pois e; vontade e determinação de voltar pra academia eu tinha, dinheiro e que faltava. 
E aqui estou, alguns anos mais velha, uma criança na bagagem e comida americana na barriga (e na bunda... deve ser culpa da pressão atmosférica),  mais uma vez determinada com a academia. Freqüento o YMCA (pronuncie as letras em inglês e a música vira chiclete), que e uma espécie de clube/academia para a família. Tem piscina, quadras, aulas de grupo, yoga, Pilates, um monte de aparelho para exercícios aeróbicos etc. O Y (uai, como e carinhosamente chamado) tem ainda um programa para quem esta voltando a malhar e precisa de atenção especial ou mesmo pra pessoas que, por conta da idade ou de alguma limitação na saúde ou física, precisa de um acompanhamento especial. 
Mas no meu caso a grande carta na manga do Y e uma salinha chamada "ChildWatch", que nada mais e que um berçário, onde posso deixar meu filho enquanto suo a camisa. Qualquer Membro do Y pode deixar seus filhos lá por no máximo uma hora e meia. O bacana e que enquanto os pais malham, a criança esta em contato com outras crianças e pode brincar, aprender, fazer amigos. Como por aqui ter uma ajudante em casa e super raridade, pequenas conveniências como o "ChildWatch" nos ajudam a voltar a vida social e, principalmente, transformam intenções de ano novo em realidade. 

Em tempo: se você precisa de um empurraozinho pra voltar aos exercícios tente se dar um presente relacionado a malhacao...Um top novo ou uma roupa de ginastica, um tênis, uma necessaire pra sua mochila; enfim qualquer coisa que te anime a sacudir os ossos e suar a camisa. 

1.1.12

2012

7:00 da manha estamos a caminho de casa. Ainda esta escuro, por conta dos curtos dias de inverno. O bebe dorme, ele vai no carro da frente e eu me concentro na pouca neblina do amanhecer. Esta frio. Esse e o primeiro dia do ano. No volante, ouço a música do radio que parece servir de condutora para meus pensamentos: como será esse ano? nossa faz um ano que vi a Bilete pela ultima vez... Deve estar sol no Brasil hoje... Queria poder passar o dia na praia... Putz, o povo todo vem jantarem casa amanha... 
Esses sao os dias nos quais eu menos gosto de estar aqui. Nessa parte do planeta as pessoas parecem ignorar a virada do ano. E frio, seco, distante. Sao poucos os entusiasmados com a virada de ano, com a idéia (ilusória, mas satisfatória) de que acabamos de ganhar uma chance pra recomeçar. Uma chance de fazer diferente. Uma chance para retomar projetos, cumprir promessas, enfim se reformar. 
No Brasil, janeiro tem um ar diferente. As pessoas interagem diferente. Ficamos mais próximos, mais amáveis, mais sorridentes, bronzeados...Ahhh bronzeados!!! Acho que esta pode ser a chave do meu mistério. 
No inverno as pessoas são carrancudas, mau humoradas. Escondem-se em camadas de roupa e, ainda, tem de se preocupar com a previsão do tempo. Aqui o ano começa em setembro, como bem lembrou minha amiga Érica, começa quando as ferias de verão acabam, as aulas retornam. A virada do ano e regida pelo calendário escolar. Uma pena!!! 
Se soubessem como e gostoso acordar no dia primeiro de janeiro, lá pelo meio dia, com um pouco de dor de cabeça e um sorriso na cara, colocar um café na xícara e comer um pãozinho com manteiga ou requeijão enquanto, mentalmente, repassamos a lista de intenções para o ano novo (voltar pra academia, comer menos carboidratos, aprender usar o controle remoto do Xbox, levar o blog a serio, etc)... aiai... se ao menos eles soubessem... pode ser que a paranóia fosse curada. 

30.12.11

balanço 365

Em 2011 eu dormi menos, eu sai menos, eu tomei menos banhos, eu adotei rabo de cavalo como penteado, eu viagei menos, eu não recebi nenhum dinheiro por atividade profissional, eu escrevi menos; eu passei a fazer mamadeiras, papinhas, eu troquei incontáveis fraldas, eu lavei mais roupa, eu me preocupei mais, eu exercitei mais minha paciencia, eu chorei mais ... e eu descobri uma forma inexplicável de amar. 
Não quero ser clichê e dizer sobre a incrível aventura de se tornar mãe... porque foi isso que aconteceu comigo em 2011... mas não tem jeito. A mudança na vida da gente e tamanha que nem os 9 meses de gestação são suficientes para nos fazer entender esse novo status. De repente sua vida gira em torno de um pequeno ser humano e, na maioria dos casos, ficamos "ok" com isso. E esse amor que descobri ser capaz de amar e tão louco e tão forte que ainda não posso escrever sobre ele.  Enfim... o nascimento do meu menino foi meu fato memorável de 2011 e, com toda certeza, o principal acontecimento do ano e de toda a minha vida.
Mas 2011 ainda trouxe a triste partida da minha alma gêmea - Bilete ... Meu bem!!! E do mesmo jeito que não sei escrever sobre o amor que sinto por meu filho, também não sei descrever o vazio que ficou no meu peito depois que a Bi se foi. Na vida temos algumas pessoas queridas e temos pessoas preferidas.. perdi a pessoa que na minha vida era a combinação das duas coisas. E foi nesse dia que aprendi sobre a dureza de morar tão longe das pessoas que amamos.
E, para encerrar, em 2011 me casei pela segunda vez com o meu marido. Dessa vez, cerimonia com vestido de noiva, buquet, convidados na igreja. Um evento que, por um tempo relutei em fazer, e então aceitei os conselhos vindos de irmãs e amigas e caminhei no tapete vermelho. 
Pois e... agora olhando assim para os 365 dias passados vejo que meu 2011 foi todo baseado no amor: amor incondicional, amor puro e amor eterno. Bom né! Amor adoça a vida, colore nossos dias e nos ajuda entender o ciclo da vida. 
Não tenho nada mais a declarar, a não ser desejar que esse sentimento continue reinando e que em 2012 a gente consiga prestar atenção nele, dar mais atenção pra ele, porque tenho a impressão de que o amor não nos leva para maus caminhos... ele só aponta para onde realmente vale a pena seguir. 

Feliz Ano Novo

28.12.11

re-Começar

Logo de cara preciso avisar: não sei as novas regras da língua portuguesa. Então não se assuste ao ver hífen em palavras que não o usam mais ou acentos no "está". Vou escrever aqui como aprendi na cartilha, na primeira série do Centro Educacional SESI - 156, na classe da Dona Neuza. E, as vezes, posso colar no Google. Dito isso (solto um suspiro aliviada), vamos à (nova) proposta do "PurpleGlactica".  
Daqui por diante escrevo sobre o que vivo, vejo, sinto e experimento. Vou falar sem rodeios, da mesma forma como falaria se estivesse na sua sala, participando de uma conversa ou mesmo contando uma estória. A idéia é dividir meu dia-a-dia. Ou seja, dividir a rotina de uma pessoa muito curiosa, que gosta de música, televisão, roupa, sapato, fotografia, produtos de beleza, tecnologia... mas que também é mãe, esposa, jornalista (em indeterminado período sabático) e dona-de-casa (clichê).
Espero que você goste do novo PurpleGlactica e que se divirta no meu universo paralelo!!!